quarta-feira, setembro 23, 2009

Snujs para dança do ventre 20 reais.


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Fabrica de Snujs

Fabricante de Snujs


Com varição do tamanho do Furo.
Fabricante de Snujs feitos em Latão polido de otima liga e sonido.
Ideal para dança do ventre e
outras atividades musicais
Processo de fabricação Artesanal e polido.
20 reais por jogo de 4 peças mais o frete
Acima de 10 peças 18 reais o jogo
Ligue 011 4091 7697
ou pelo e-mail:

Jaime Vicentini

Ou acessem

http://www.angelinox.com.br/

Dança com Snujs


O uso dos Snujs na dança vem de tempos imemoriais.
Nos antigos Templos no Egito e nos Festivais aos Deuses os snujs, além de pandeiros e guisos já eram muito utilizados .
Os som dos Snujs servia para a invocação da Deusa Bastet, a deusa gata protetora das mulheres que cuidavam de crianças pequenas, e das dançarinas. Seu culto principal dava-se na cidade de Bubast,onde um grande templo, com imagens e múmias de gato em seu louvor.Uma vez por ano, nos Festivais suas sacerdotisas entravam numa barca que descia o rio Nilo e tocavam seus snujs, cantavam, batiam palmas e queimavam incensos.
Nas margens, o povo ribeirinho era conclamado a assistir e participar no Festival da Deusa, carregando tochas, enquanto as sacerdotisas chamavam para testemunhar das dádivas da Deusa da Fecundidade, da Dança, da Reprodução, da Música, das Artes,...
Neste festival, na verdade, todas as Deusas protetoras das mulheres eram reverenciadas, sendo que Hator também era considerada divindade da música e da dança, tendo vários intrumentos musicais a representação desta deusa .Os snujs são instrumentos musicais, requerendo portanto, estudo , disciplina, bom ouvido e musicalidade para incorporá-los à dança.




Como aprender a tocar snujs?


Primeiro você precisa ter a certeza que quer aprender corretamente. Existe um caminho a ser trilhado. Exige paciência e perseverança. Passada esta fase (dura uns 6 meses), passa a ser uma brincadeira e jogo de criatividade mental. O maior risco de aprender de forma errada é criar vícios, que até podem parecer "atalhos", mas a longo prazo, inibem um toque mais elaborado, ritmado e contagiante. Você deve escolher de que forma quer aprender: "perfeitamente" ou "mais ou menos". Bailarinas que tocam perfeitamente, tem um agregado forte a sua dança no que se refere a longo prazo. Portanto, não tenha pressa. Treine com calma, todos os dias um pouquinho.
Por onde começar?


Elaborei alguns exercícios básicos que vão facilitar bastante o aprendizado a partir deste 2001. A medida que o mercado for se desenvolvendo, colocarei exercícios avançados que envolvem velocidade, floreios e grandes surpresas de impacto. Evidentemente que é quase impossível uma bailarina dançar e tocar desta forma para si mesma enquanto dança, mas não deixa de ser uma habilidade a mais, se precisar enriquecer um show em grupo (tocar para outras bailarinas). Um básico bem tocado e dentro do tempo exato, é o fundamental para "toda" bailarina.
Todo mundo pode aprender?


Pela minha experiência, 10% das pessoas (1 em cada 10) tem muita dificuldade em motricidade. Essas pessoas batem completamente fora do tempo ou no contra-tempo, e tudo mais, menos dentro do ritmo. Para elas é um pouco mais difícil. Leva mais tempo, exige mais paciência. Os outros 90% são perfeitamente "auto-didatas" se se propuserem a querer aprender vão ter pela frente, uma ou outra dificuldade, mas nada desanimador. Vai da disciplina e determinação de cada um.
E os ritmos, por que aprender?


É fundamental o conhecimento dos ritmos árabes para dança. Torna previsível as seqüências e dá confiança ao seu trabalho. Você consegue identificar exatamente onde pisa. Saber tocá-los com os snujs, facilitará muitos aspectos de seus movimentos pois conhecerá o tempo e a forma de cada um deles. Isso lhe dará criatividade nas seqüências de movimentos da dança.
O que são e de que são feitos os snujs?


Os snujs são címbalos de metal, em número de quatro, que são tocados milenarmente por bailarinas orientais, durante suas apresentações de dança. Acredita-se que tenham mais de 5.000 anos. São feitos de latão (bronze).
Como saber qual tipo comprar?


Tenha em mente que a grande maioria dos snujs que existem no mercado hoje são aqueles vendidos "para turistas" no Oriente Médio a preços absurdamente baixos. Não tem utilidade para shows. Tem som de "latinha". Mesmo o pequeninos. O desconhecimento por parte de quem compra, faz com que sejam trazidos e vendidos normalmente no Brasil, por preços geralmente abusivos. Como não sou partidário de produtos de baixa qualidade, desaconselho a compra. Exija sempre qualidade em tudo o que comprar. O barato geralmente é descartável. Veja sempre o acabamento. O furo deve ser exatamente no centro. Você vai identificar pelo som. Os bons, propagam pelo menos 10 a 12 segundos o "reverb" do agudo. Evidentemente, depois de um tempo, também perdem o fio (a primeira camada circundante) e necessitam ser substituidos. Se os snujs tiverem diferenças nas laterais ou furo fora do centro, recuse imediatamente. Não faça nem uma apologia ou tentativa de filosofar sobre ele. Seria perda de tempo.
Qual o tamanho ideal de snujs?

O tamanho ideal para bailarinas, é o médio. O grande, somente é aconselhável para quem toca para bailarina ou com conjunto/orquestra. Os pequenos, são bonitinhos, mas inúteis. Tem som infantil, daquelas canções de ninar. Não tem nenhum glamour. E bailarina, precisa ter glamour...
Em quais dedos se encaixam?

Eles são encaixados nos dedos polegares e médios das duas mãos.
Em que altura dos dedos deve ficar o elástico? O elástico deve ficar atrás das cutículas aproximadamente meio centímetro (não nas unhas, nem sobre a cutícula - pois fará você perder a sensibilidade). Detalhe: elásticos para os polegares devem ser um pouco mais largos do que os feitos para os dedos médios. Não inverta-os na hora de colocá-los. Se o fizer, vai apertar demais o polegar, e ficar largo demais no dedo médio. Também tenha o cuidado de não emprestá-los, a partir do momento que estão adaptados aos seus dedos. Cada pessoa tem tamanho diferente de dedos e irá lacear, deixando fora do tamanho ideal para você.
É normal apertar os dedos e ficarem roxos?


Qualquer snujs apertará seus dedos depois de um tempo nas mãos. Vai ficar um pouco "roxinho", sim. Não é normal eles serem incomodos após 3 minutos. Se isto acontecer, os nós não estão no tamanho ideal. Retire-os imediatamente. Eles devem estar confortáveis, mas não apertados nem laceados.
Qual o tipo de elástico ideal?


Você vai encontrar dois tipos de snujs, no que se refere ao furo central, por onde entram os elásticos para dar os nós. Existem aqueles com um único furo central, os quais utiliza-se elásticos roliços (redondinhos) e resistentes, preferencialmente com fio de seda.. O outro modêlo tem dois furos chatos, para elásticos chatos também. Procure elásticos firmes sempre.
Como saber se os nós estão certos, e que tipo de nó devo dar?

Para os snujs com um único furo, deve ser dado um nó único, passando a argola sobre as duas pontas. Depois, puxa-se uma ponta e a outra. Isso irá firmá-las e não deixar escapar.
Para os snujs com dois furos chatos, dê um "nó direito" (amarra-se direito sobre esquerdo, e esquerdo sobre direito e aperta-se - qualquer escoteiro pode ensinar). Em ambos os casos, as sobras dos nós devem ser aparadas e não pode sobrar mais do que meio centímetro. Pode comprometer o som se sobrar muito dos nós. As rebarbas dos elásticos não podem sair do círculo central.
Dica: deixe pronto no saquinho dos seus snujs alguns elásticos prontos para o tamanho do polegar e médio como reservas. Eles costumam arrebentar justamente na hora que você vai entrar em cena. Assim, você nunca fica desprevinida(o).
Existem outros nomes para snujs?

Em alguns países do Oriente Médio são também conhecidos como "sagat" ou "zagat". Nos Estados Unidos, chamam-se "finger cymbals" e na turquia conhecidos por "zills".
Como identificar snujs de qualidade? Primeiro veja o acabamento. A decoração é secundária. Na Casa de Chá, ao longo dos anos, desenvolvemos um modelo que é um tipo "volkswagen" dos snujs. Não é o melhor, mas é adequado ao aprendizado e até mesmo para shows. Desenvolver ferramental para snujs de alta qualidade no Brasil, inviabilizaria pelo seu custo. Optamos por fazer um que atenda a grande maioria. Que efeito eles tem na dança? Os snujs dão vivacidade às apresentações. Despertam no público um sentimento, que eu pessoalmente acredito, está ligado à alma. É impossível não enriquecer uma dança se você toca de acôrdo e nos momentos certos. O som agudo propaga-se de uma forma absurda, pois é metálico. O som grave mexe com os batimentos cardiacos; o agudo da a sensação de entrar nas veias.
Quanto tempo levo para aprender a tocar enquanto danço?

É importante ter em mente, que quando você dança com snujs, sua concentração está em três pontos: (1) nos movimentos, (2) na expressão facial, (3) no batimento correto do tilintar no tempo certo do momento musical. É dificílimo manter os três ao mesmo tempo. Portanto, o toque da bailarina normalmente não tem os floreados de quem toca para ela. É algo mais simples, o que não quer dizer que pode deixar de ser criativo. As variações podem e devem ser feitas e quanto mais agilidade você tiver, mais bonito pode ficar. Uns 6 meses, tocando todos os dias um pouquinho lhe darão a confiança tão almejada. Cuidado para não incorrer no erro de ligar o "sorriso no automático" e sair tocando um básico. Sem expressão facial, a sua dança fica pobre e comercial. Toque menos, se achar que irá prejudicar sua expressão.
Como melhorar a propagação do som?

Ao colocá-los nos dedos, eles devem estar ajustados, mas não apertados. Em cada mão, eles ficam virados de frente, um para o outro. Os dedos que não participam do toque, devem ficar afastados. Se eles encostarem durante os toques, inibirão o "reverb" (propagação) e o som ficará apagado. Cuide para que o toque seja firme e sêco. Se for batido de forma pesada com os dedos, o som sai ardido e abafado, perdendo a limpeza e também a beleza do toque. É um exercício de paciência. Não espere progresso imediato.
O que dá a leveza às mãos?

Primeiro, você não pode tocar de forma tensa. Relaxe os dedos e bata os címbalos sutilmente. Posicione os dedos de forma a não deixar encostar nos dedos que não participam do toque. Quando estiver familiarizada(o) com os toques, ritmos e brincadeiras, faça-os jogando as mãos e os braços de forma ondulatória. A partir daí você estará acrescentando uma participação a mais ao seu toque. Agora treine também a frente de um espelho e veja seu rosto como fica. Trabalhe para que ele não permaneça tenso e também responda com sutileza o movimento das mãos - tudo em harmonia.
Como cuidar dos snujs? O suor das mãos e o pouco uso (se ele ficar esquecido na bolsa ou exposto ao tempo), irão oxidar seus snujs. Passe um pano com "kaol" e de polimento regularmente. O som inclusive fica mais limpo também. Por incrível que pareça a oxidação também atinge o som. Guarde-os sempre juntos, e de preferência num saquinho de pano com fecho. Não empreste!
Quando devo trocar os elásticos?

Periódicamente você deverá trocar os elásticos, pois eles laceiam e você sentirá que sua confiança ficará abalada porisso. Parece que os dedos não obedecem ou ficam meio tontos quanto os elásticos já passaram da hora de trocar. Quando eles estiverem firmes novamente, a confiança retorna junto.
Os snujs duram para sempre?

Que bom seria, se assim o fosse. Com o passar do tempo, você vai reparar que o primeiro fio que circunda os snujs, gasta-se. Ele é o responsável pelo "reverb". O som do toque então passará a ser mais "médio" do que "agudo". Irritará mais facilmente os ouvidos mais sensíveis, por incrível que pareça, mais do que o som agudo. É a hora de aposentá-los e comprar outros.
Como tocar e dançar ao mesmo tempo?

É uma arte. Portanto, a concentração terá que haver chegado num nível de naturalidade tal, que tudo parecerá uma brincadeira, e não um sacrifício de coordenação. São anos de treino.
É fácil aprender? Desde que você se determine e mantenha a disciplina nos primeiros 6 meses, poderá fazer peripécias após este período. Mas no começo, tocar todos os dias é fundamental. Não abra mão. Nem que seja uma música só ou duas.
De que forma devem ser tocados?

A distância dos dedos que tocam, deve ser aproximadamente dois a tres dedos entre um címbalo e outro. Se você acostumar a abrir muito os dedos, num momento musical rápido, eles vão estar sempre cansados e seus tendões nos braços, doloridos. Comece tocando com calma e de forma alternada. Evite tocá-los juntos no início. Um e outro, um e outro... (veja os exercícios).
Como fazer para treinar? Treine longe de todo mundo que você gosta. E não peça para ninguém dar opinião de como você está se saindo...jamais. É um instrumento solitário. Portanto, aprenda a conviver consigo mesma(o) durante seus estudos. Evite imprimir força ao tocar. Seu objetivo inicial, é soltar os dedos, e não, "fazer barulho". Inicie com as músicas modernas cantadas, pois são alegres e previsíveis.
Como posso adivinhar o momento que deverei tocar? Tenha em mente que você vai tocar no momento do coral (estribilho) e no momento da orquestração. Nas finalizações também, para dar um brilho à mais. Vamos entender primeiro como funciona a música árabe moderna.
Normalmente ela se divide em: abertura orquestrada + estrofes do cantor + cantor e coral juntos (estribilho) + orquestração .... (e volta novamente) estrofes do cantor + cantor e coral juntos (estribilho) + orquestração + cantor encerra + finalização orquestrada.
As músicas árabes podem variar um pouco, mas em resumo é isto o que acontece. Totalmente previsível e tranquilo, depois que você conhece o esquema.
Como saber quando a música vai terminar?

Toda música árabe que não termina em "fade out" (abaixando o volume), costuma dar uma "deixa" de que vai terminar. Mudam-se algumas notas finais, ou dá uma paradinha, ou um tom diferente. Assim que você acostumar os ouvidos, vai perceber esta finalização nitidamente, quando ela praticamente grita: "estou acabando - prepare-se você também para dar seu encerramento". Encerrar o toque dos snujs no momento certo da música é fundamental. O último toque deve coincidir com o último acorde musical.
Devo treinar em cena, isto é, todas as vezes que danço, tentar um pouquinho?

Só depois que você já tem confiança suficiente para "brincar com seus snujs". Quero dizer com isso, que seus dedos já bailam junto quando a música toca. Fora isso, poderá fazer feio. É extremamente perceptível um único toque errado, mesmo para quem não conhece nada, ou nunca ouviu antes. Acho que não vale a tentativa. Quando estiver tocando um básico, tranquilamente, experimente tocar num show, mas pouco. Sem exagêros e tentativas mirabolantes de exibicionismo. Tenha calma... vai acontecer para você... de o tempo certo! Aí você vai ampliando aos poucos.
É errado tocar os snujs juntos?


Muita gente diz que é errado tocar os quatro snjus ao mesmo tempo. Eu pessoalmente acho que bem tocado, você toca como gostar e dá o colorido que desejar. Faço isso desde 1982 (todos os dias), e acredite, nunca achei ninguém que me dissesse que ficou feio porque bati os quatro juntos ou fora do ritmo. Pelo contrário... tenho uma teoria que o "DUM" você só pode fazer, batendo os quatro juntos. Aliás, deixou de ser uma teoria, é uma tese atualmente.
Quando saber se já estou pronta para me apresentar com snujs? Você vai perceber, pode ter certeza. Evidente que deverá ter bom senso e não ser benevolente consigo própria(o). Está tranquilo, dentro exatamente das batidas? Alterna os dedos e a velocidade como se fosse brincadeira de criança se a música pedir? Sabe dar "breaks" e reiniciar com velocidade se for preciso? Segurança total? Então chegou o momento... vooe...
Se tem alguém tocando para a bailarina, o que muda para ele? Tudo. Primeiro é preciso ter consciência que alguém que toca para bailarina aparece tanto quanto ela. Portanto o visual e a qualidade dos toques devem estar acima da média. Não basta puramente sacar um jôgo de snujs do bolso e sair tocando como se fosse uma volta em uma bicicleta. É preciso técnica apurada e "glamour". Caso contrário a dança da bailarina será extremamente prejudicada. O público pode atribuir as falhas dos snujs à performance da bailarina e achar que a dança não foi tão boa. Para a auto-estima da bailarina não é bom. É preciso que ambos enriqueçam um ao outro. Aí o show fica magnífico.
Alguém que quer tocar para bailarina, quanto tempo leva, em média, para aprender? Com uns dois ou três anos de treinamento contínuo (todos os dias), alguns floreios já começarão a aparecer involuntáriamente e dará um brilho especial. Parece muito tempo, mas passa muito rápido. Invista nisso. Alguém que não sabe tocar, ao lado de alguém que mal sabe dançar, torna-se um espetáculo patético. Procure constantemente avaliação e não seja condescendente consigo mesma. Se não está bom, não faça.
Quando não devem ser tocados os snujs?


Bailarinas: Não toque em takassim (improvisações lentas de um único instrumento: violino, kanoum, flauta, acordeom...) e nos momentos que o cantor estiver improvisando ou empostando a voz. Evite tocar nos solos de percussão. Mantenha-os abaixados e trabalhe os quadris.
Se você toca para bailarina: Não toque nos mesmos momentos acima, exceto nos solos de percussão, se tiver destreza suficiente nos dedos. Aí você poderá acompanhar os ritmos com o derback. Pode até brincar e desafiar a percussão.
Como tocá-los nas músicas clássicas, com grandes orquestrações? A orquestra preenche os espaços musicais nas músicas clássicas. São diversos instrumentos em harmonia. O seu brilho poderá aparecer nos "baladis" da música. É necessário que você conheça a canção.
Quantos ritmos existem?



Centenas. A última vez que ouvi sobre um derbackista egípcio, soube que ele tocava quase 400 diferentes. Mas isto é um fenômeno do qual você não precisa participar. Saiba os 20 principais que já dará para desenvolver um trabalho de altíssimo nível.
Devo tocar nos solos de percussão? Não toque nos solos. O máximo que você poderá fazer quando estiver dançando é uma brincadeirinha com o derback ou o dâff. Concentre-se nos quadris que você vai impressionar muito mais.
Quais as dicas para quem deseja tocar para bailarinas? No.1 - Nunca queira aparecer mais do que ela. No. 2 - Esteja sempre aprendendo e não aceite o "mais ou menos". No. 3 - Não é o tamanho dos seus snujs que fazem a diferença no barulho do show, mas a nitidez, sincronia e beleza como você toca.
Como saber se alguém toca bem?

De longe dá para se notar. A um quarteirão de distância, você percebe a simetria dos toques. É tudo perfeito, parece que está dentro da música. No caso de toques básicos, eles casam-se nos momentos certos e as brincadeiras aparecem sutilmente.


É normal sentir dores nos braços?

Quando você começa a tocar e a fazer exercícios é absolutamente normal sentir dores nos tendões dos braços. Vai desaparecer com algum tempo de treino. Evite parar. Não causa tendinite, pode ficar tranquila(o). Começar a tocar durante uma música e parar, dá uma espécie de "vácuo" no ouvido de quem está assistindo. Se começar, não pare.
Qual o segredo para tocar bem?

Intimidade com o instrumento. Dedos que tem tamanha sintonia fina de toque, que fazem o que seu cérebro determinar na hora e fração de segundos que forem necessários. O principal em tudo isso: nunca desista. Determine-se a fazer bem feito e a tocar de forma soberba.

quinta-feira, setembro 17, 2009

Katyn

Massacre da Floresta de Katyn

O episódio conhecido por Massacre da Floresta de Katyn foi noticiado pela primeira vez pelos alemães em abril de 1.943. Numa colina coberta de abetos dominando o Rio Dnieper, perto de Smolensk, na Rússia, soldados nazistas tinham encontrado os cadáveres de vários milhares de oficiais empilhados em valas comuns. Os russos revidaram imediatamente acusando os nazistas da autoria do crime. Eis a versão russa : Quando os exércitos vermelhos se retiraram de Smolensk, em julho de 1.941, tiveram de deixar para trás os oficiais poloneses prisioneiros. Os nazistas fuzilaram os poloneses, forjando então a história de Katyn com fins de propaganda.

Durante o período de coridialidade ocidental-soviética do pós-guerra, a versão russa foi aceita como autêntica. Todavia, alguns membros do Congresso Norte-Americano, instalados por um grupo chefiado pelo ex-Embaixador Americano na Polônia, Arthur Bliss Lane, tentaram, com insistência, investigar novamente o caso de Katyn e em 1.951 foi instituída no Congresso uma comissão especial de inquérito para examinar todos os indícios existentes. Entre as famosas atrocidades da História, destaca-se o Massacre de Katyn pela dúvida que reinou durante longo tempo quanto aos seus verdadeiros autores. Hoje, porém, existem provas suficientes para se chegar a uma conclusão.

Para a Polônia, o Massacre de Katyn foi uma catástrofe nacional. Cerca de um terço da oficialidade do Exército Polonês de antes da guerra, tanto da ativa como da reserva, desapareceu na Rússia. Os poloneses não podiam deixar de interessar-se profundamente em descobrir o que acontecera aos seus oficiais desaparecidos, e empenharam-se numa ampla investigação, cujos resultados foram publicados no decorrer de 1.951/52 em três livros de autores poloneses diretamente interessados. A história de Katyn começa com o aprisionamento de grande parte do Exército Polonês em setembro de 1.939 pelas forças soviéticas que invadiram a Polônia pelo leste, dezessete dias depois de os alemães a terem invadido pelo oeste. Quase todos os prisioneiros oficiais, aproximadamente nove mil, certo número de graduados, a gendarmaria e guardas de fronteira, perfazendo o total de 15 mil homens, foram internados em três campos, em Kozielsk, Starobielsk e Ostashkov. Aí foram submetidos a longos interrogatórios sobre suas opiniões políticas e atividades políticas anteriores. Em abril de 1.940, cerca de 400 oficiais, considerados amigos, foram conduzidos a um campo em Pavlishchev Bor. Os restantes tiveram destino ignorado.

Em outubro de 1.940, as tropas alemãs entraram na România e o governo soviético compreendeu então, pela primeira vez, que Hitler poderia, a despeito do pacto nazi-soviético, avançar sobre a Ucrânia. Três semanas depois, um oficial polonês pró-soviéticos, o Tenente Coronel Berling, foi convidado, juntamente com dois outros, a entrevistar-se com os chefes da NKVD, Beria e Merkulov, em Moscou. Perguntaram-lhes se queriam ajudar na organização de unidades militares polonesas que seriam, possivelmente, empregadas contra os alemães. Berling concordou e sugeriu que os oficiais poloneses desaparecidos fossem incluídos no plano, ao que Beria repospondeu : "Não, esses não. Comentemos um grave erro com eles". A enigmática observação, repetida por Berling, deu muito que pensar aos demais prisioneiros poloneses.

Quando Hitler lançou suas tropas contra a Rússia, a U.R.S.S. concordou em conceder "anistia" a todos os prisioneiros poloneses e permitiu que o governo polonês em Londres formasse com eles um exército. Imediatamente, afluíram poloneses de todas as partes da União Soviética para alistar-se, mas quase não havia ex-oficiais entre eles. Afirmavam as autoridades soviéticas que todos os prisioneiros poloneses tinham sido libertados e que desconheciam o paradeiro de cada um individualmente. Quando, após vários meses, nem um só polonês dos que haviam sido internados em Kozielsk, Starobielsk ou Ostashkov (excetuando-se os 400 levados para Pavlishchev Bor) compareceu aos centros de recrutamento, as autoridades militares polonesas ficaram inquietas. Através da organização subterrânea souberam que as famílias dos desaparecidos não recebiam cartas deles desde maio de 1.940. Em dezembro de 1.941, o Primeiro-Ministro polonês, General Sikorski, levou o assunto diretamente a Stalin. Stalin aventou, apenas, que os prisioneiros desaparecidos poderiam ter escapado para a Mandchúria - o que implicava em terem sido levados para a Sibéria. Um inquérito que durou ano e meio, no qual estavam representados também os embaixadores inglês e norte-americano em Moscou, não revelou o menor indício dos oficiais.

Os chefes poloneses chegaram à conclusão de que as autoridades soviéticas estavam mentindo, que os prisioneiros não mais viviam. Ao anunciarem, em abril de 1.943, o descobrimento dos cadáveres na floresta de Katyn, os alemães declararam que os oficiais poloneses tinham sido vítimas de um massacre russo e convidaram a Cruz Vermelha Internacional a investigar. O governo soviético não só se recusou a permitir tal investigação, mas ainda rompeu relações diplomáticas com o governo polonês por não ter imediatamente repelido as alegações alemãs. Ao mesmo tempo deu a conhecer nova versão sobre o destino dos oficiais : Haviam sido aprisionados pelos alemães durante a sua invasão, em julho de 1.941. Se essa versão é verdadeira, os chefes soviéticos deviam estar sabendo o que ocorrera durante todo o tempo em que foram alvo de perguntas a respeito. Por que não disseram que os prisioneiros poloneses, juntamente com centenas de milhares de soldados russos, haviam caído em mãos dos alemães ? Se os russos eram inocentes, não havia motivo para não o admitirem; Mas, se eram culpados, havia forte razão para não contarem tal história. Enquanto afirmaram não saber onde estavam os oficiais poloneses, ninguém podia provar que eles tinham morrido. Agora, porém, os corpos tinham sido encontrados.

Depois que ocuparam novamente a área de Katyn, em setembro de 1.943, os russos designaram uma "Comissão Especial para Investigar e Comprovar os Fatos Relacionados com o Fuzilamento de Oficiais Poloneses pelos Agressores Fascistas Alemães na Floresta de Katyn". Essa comissão compunha-se inteiramente de cidadãos soviéticos. Seu relatório declarou que os alemães, tendo assassinado os prisioneiros poloneses no outono de 1.941, deliberaram acusar os russos da autoria do crime, e para isso, em março de 1.943 - um mês antes de anunciar a descoberta das sepulturas - desenterraram todos os corpos, tiraram todos os documentos com datas posteriores a abril de 1.940 e tornaram a enterrá-los. Antes de se retirarem de Katyn, os alemães permitiram à Cruz Vermelha Polonesa exumar e examinar os cadáveres. A Cruz Vermelha Polonesa não fez nenhuma declaração pública e não podia, por isso, ser acusada de ajudar a propaganda anti-soviética alemã. Contudo, seu relatório completo das provas foi enviado ao governo polonês em Londres pelo serviço subterrâneo. Os indícios encontrados nos cadáveres consistiam no seguinte : 3.300 cartas e cartões-postais, nenhum com data ou carimbo ulterior a abril de 1.940; Certo número de diários, todos terminando em abril ou na primeira semana de maio de 1.940 (um deles descrevendo, como última ocorrência registrada, a viagem, sob escolta da NKVD, para a floresta de Katyn); Centenas de jornais e recortes de jornais, todos datados de março ou abril de 1.940. O relatório da comissão soviética não dá a entender que a Cruz Vermelha Polonesa estivesse mentindo, mas sim que os alemães removeram toda a documentação com data posterior a abril de 1.940, enganando assim os ivestigadores. Este é o nó de toda a história. Joseph Mackiewicz, que visitou Katyn com a Cruz Vermelha Polonesa, não tem dificuldade em refutar a explicação soviética. Em primeiro lugar, escreve ele, não era apenas uma questão de remover papéis, mas também de substituí-los por outros, de reescrever e forjar detalhes em diários e especialmente de obeter ou reproduzir o necessário número de jornais russos da primavera de 1.940.

Mesmo, porém, que tivesse sido levada a cabo toda essa fraude, o processo de colocar falsos documentos nos cadáveres era tecnicamente impossível. "Estando tudo impregnado de repugnante e pegajoso líquido dos cadáveres", escreve Mackiewicz, "era impossível desabotoar os bolsos ou tirar as botas. Foi necessário cortá-los à faca para achar os objetos pessoais (...) Nenhuma técnica permitiria passar revista àqueles bolsos, tirar alguns objetos e por outros em seu lugar, depois abotoar os uniformes e empilhar os corpos novamente, camada sobre camada (...)". Seria evidentemente impossível ocultar os vestígios da fraude. Redundaria em certa autodenúncia para os alemães apresentarem sermelhante trabalho aos peritos imparciais da Cruz Vermelha Internacional. Devemos, pois, concluir que a exumação e nova inumação efetuadas, segundo os russos, em março de 1.943, nunca tiveram lugar, e que as datas dos documentos encontrados nos cadáveres indicam a data do massacre. E, se sabemos quando foi praticado, sabemos também quem o praticou, a própria Rússia. Mais uma vez os russos mataram e mentiram, mas aqueles corpos não apenas jazem na Floresta de Katyn, jazem também na consciência de cada cidadão soviético.
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